sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Embalagens comestíveis - Aplicação Tecnológica em Alimentos





O controle dos descartes apropriado das embalagens tem sido bastante difícil na prática.  Por conta desse fator, essas embalagens têm sido relacionadas a problemas de poluição ambiental, o que explica a preocupação em desenvolver materiais com propriedades que atendam às finalidades das embalagens, mas que também sejam comestíveis (FERREIRA, D).
A base das embalagens comestíveis são os biopolímeros, como polissacarídeos, proteínas e lipídeos, derivadas de várias fontes naturais. Podemos ver como um dos exemplos o amido, o qual é um dos polissacarídeos mais importantes e fartos na natureza e tem sido objeto de numerosas investigações por causa da sua capacidade de formar revestimentos para aplicação na indústria de alimentos, por ter um baixo custo, alta produção e fácil manipulação (VIEIRA, N).
Essas embalagens comestíveis servem para melhorar a qualidade dos alimentos, aumentando o tempo de prateleira como de frutas, verduras, laticínios, carnes, pescados e outros alimentos perecíveis, mantendo a sua integridade e protegendo-os dos microrganismos que causam a degradação do produto (ADRIANO, K).
Procurando assim uma inovação nas embalagens, têm sido estudados para a criação de embalagens comestíveis, incluindo gomas, ceras, óleos, resinas e carboidratos. Alguns exemplos são: zeína + glicerina, glúten + glicerina, proteína isolada de soja + soja, metilcelulose + polietileno glicol, amido, amido + acetato de celulose, pectina e celulose (DOMINGOS, B).
Todas as propriedades e vantagens oferecidas pelas embalagens comestíveis às tornam uma ótima alternativa para as indústrias de alimentos, podendo substituir as embalagens convencionais não degradáveis (PIRES,F).

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